Sunday, July 14, 2013

Viagem ao Japão - Osaka - Dia 24/06

Dormirmos mais do que devíamos. O dia estava nublado mas sem chuva, agradável para passear. Entramos no parque ao lado do hotel, andamos ao lado esquerdo do Osaka-Jo Hall (edifício gigante com base estrutural interessante . Chegamos no anel externo do castelo de Osaka, caminhamos para a direita onde chegamos a uma ponte que dava acesso para a ilha do castela por trás  Caminhamos por um percurso que serpentava com jardins ate o castelo, passando por um grande portão de madeira. Paramos atras do castelo para fazer um croqui. Ao rodear o castelo percebemos uma intervenção (elevador de vidro) que levava ao nível de entrada do castelo). Apesar de ser contemporâneo podia se notar uma influencia da arquitetura do castelo na intervenção  Entramos no castelo e vimos um pouco de sua historia: pertencia a um importante lorde feudal que sofreu vários ataques e participou de guerras, mesmo assim o castelo permaneceu de pé. Subimos 8 andares para ver a vista do parque do topo do castelo, impressionante e via-se um edifício contemporaneamente com uma grande esfera de vidro na sua base. Apos sair do castelo, comemos algo já que não havíamos comido cafe da manha (eu comi dois pães em forma de bola dumpling). O castelo era elevado por uma base de grandes pedras. Sendo um edifício militar, essa base servia para proteger seu senhor feudal. Sua ilha é rodeada por água (motte and bailey castle). Isto ocorre em anéis pelo parque, que era a estrutura da aldeia que o englobava. Dentro do castelo havia também maquetes de sua reconstrução e das suas batalhas. Sua estrutura é grossa, para resistir ataques no passado.






Proximamente vimos outros templos e construções que também estavam ao redor. Todos de um pavimento, com os típicos telhados curvos japoneses. Notamos que os templos são um pouco elevados do chão  Acreditamos que isso contribui para uma ventilação que vem de baixo e talvez seja para evitar que a umidade do chão danificasse a base de madeira. Estruturas sempre de madeira e ocasionalmente pedra junto. Os telhados tem como estrutura tesouras curvas que se apoiam em vigas perpendiculares, descendo para os pilares. As conexões da parte superior dos templos eh complexa, por braços que se dividem em mais braços, sustentando o telhado. A manutenção e cuidado pelos templos é incrível  e as pessoas sempre muito atenciosas e prestativas. Nos levam para onde perguntamos e, mesmo só falando japonês, fazem tudo e mais um pouco para entender e ajudar.




Nossa tarde constituiu em irmos para a área Tenoji. A estação era grande e movimentada. É como se existisse toda uma vida subterrânea nas cidades japonesas. Ao sair da estação  nos encontramos em um anel elevado que estava sobre um sobre o cruzamento. Sua cobertura era de umas formas triangulares metálicas que mudavam irregularmente. Sendo aberto, a ventilação era excelente (dito pela Bia). Este promenade dava em um shopping que entramos para almoçar. Brincamos ao jogar uns shurikens (estrelas ninjas) em uma barraca de brinquedos. Saímos do shopping, pelo mesmo caminho e notamos um prédio de quase 200 m de vidro muito cativante  Através do vidro se via sua estrutura e os contraventamentos eram particularmente agradáveis esteticamente. Seu formato mudava ao longo de sua altura, criando locais onde a estrutura era externa. Este prédio serviu como referencia visual pois andamos para um centro de templos (Shitenoji Temple) que infelizmente já estava fechado.





Foi interessante andar nas ruas de Tenoji em Osaka e ver crianças voltando da aula uniformizadas. Os prédios eram em geral baixos e espremidos juntos, mas não tanto como em Tokyo. Mesmo como templo Shitenoji fechado, entramos no parque que o continha e vimos os construções antigas que o rodeavam. Ate conseguimos ver o templo e seu pagode de 5 andares mesmo sem entrar. Na sua entrada haviam duas estatuas grandes de deuses, que no final da tarde recebiam uma iluminação artificial que as destacava.




Nossa noite consistiu em ir para a área Kite, onde subimos em um prédio (não muito bonito contemporâneo similar aos normais da nova faria lima) para um Sky Garden. Este anel estava a 173 m de altura, no andar 39, proporcionando uma bela vista para Osaka de noite. Para chegar o ultimo andar. Subimos em um elevador panorâmico ate o penúltimo andar onde uma escada rolante panorâmica que passava no meio do Skybridge nos levava ao ultimo andar. Com esta visita, esquecemos de jantar e acabamos por comer um sanduíche no hotel já que tudo havia fechado.




Saturday, July 13, 2013

Viagem ao Japão - Osaka - Dias 22/06 e 23/06

Faz muito tempo que não escrevo neste blog, mas finalmente fiz uma viagem que me deixou com vontade de compartilhar. Farei um post por dia, de cada dia da viagem. Posso ser um pouco prolixo caso me empolgue, mas aguentem que acho que vale a pena. Devo agradecer antes de mais nada aos meus pais por me darem a oportunidade de fazer esta viagem e sempre me apoiarem, aos meus amigos que me ajudaram e me acompanharam nesta esta viagem tornando-a divertidíssima, e a minha namorada que mesmo não podendo estar conosco no Japão, estava todo momento ao meu lado mesmo estando do outro lado do mundo.

Chegamos na noite de 22/06 em Tokyo, foi breve mas já muito impactante. Ficamos hospedados em um pequeno hotel estilo Ryokan, meio longe do centro de Tokyo, mas foi bom já que não ficaríamos la por mais de um dia. Isto nos deu a oportunidade de ver um local de Tokyo que não veríamos em outras circunstancias. De imediato já percebi que no Japão, as coisas são ou gigantes ou super pequenas. As ruas eram estreitas ou muito largas; não se vê o tamanho médio la. O hotel era pequeno e charmoso, com tatames nos quartos e colchões finos no chão. Havia chá verde complementar, quimonos e só se podia entrar no quarto descalço. De madrugada fomos comer no único lugar próximo aberto, um Noodles 24 horas. Percebemos que ninguém falava inglês, e pedimos os pratos simplesmente apontando para figuras no menu (sorte nossa que os menus la tem imagens).


No próximo dia, saímos a caminho de Osaka. Pegamos o Shinkansen (trem bala), e em nosso trajeto passamos pelo Monte Fuji, Nagoya, e Kyoto. Foi possível ver brevemente as cidades e seus formatos. Chegando em Osaka, na estação encontramos a primeira pessoa que falava inglês razoavelmente, um mendigo. Ao conversar, e descobrir que eramos brasileiros, nosso amigo pediu para que a Bia sambasse mas, envergonhada, somente sorriu. Fomos para o hotel e nos instalamos.

Anoite visitamos uma área movimentada de Osaka: Namba. Seu planejamento é interessante, com altos prédios iluminados ao redor de um rio. A rua que percorremos margeava o rio e dava acesso a todos as lojas nos pisos térreos dos prédios. Um edifício notável foi o da loja HM, que se destacou arquitetonicamente. Jantamos em um Sushi de esteira barato chamado Marine Polis. Percebemos que este tipo de restaurante é muito comum no Japão, com preço e qualidade não elevados. Este restaurante estava em uma rua de pedestres completamente coberta, com inúmeras lojas. Isto também é comum no Japão em ruas mais estreitas: coberturas que fazem com que a rua parece um corredor de shopping.