Thursday, June 14, 2012

Palestra de Arthur Casas

Ontem anoite tive a oportunidade de assistir uma excelente palestre de um arquiteto que considero excepcional, Arthur Casas. Fui relativamente de ultima hora que me inscrevi, mas não tive problemas. Devo admitir, que já conhecia boa parte do trabalho do escritório, mas fiquei ainda mais impressionado, e como se sabe, ter um artista explicar suas obras, as torna muito mais interessantes.

A ideia da palestra era transmitir o conceite de sua arquitetura que é "de dentro para fora". Isso quer dizer que todas escalas são relevantes na hora de arquitetar e isso resulta em uma palavra nova que aprendi: Gesamtkunstwerk. Sim, é uma palavra e tanto. Somente alemães para ficar criando essas palavras. Enfim, o significado da palavra, quando aplicada a arquitetura, é que o arquiteto é responsável pela totalidade de seu trabalho. Isto me fez refletir sobre como arquitetura é responsável por estimular sensações nas pessoas que a vivenciam. Este sendo o caso, todas as escalas influenciam as pessoas, portanto o arquiteto deve se responsabilizar por todas, ou pelo menos estar bem consciente delas

Algumas das obras mostradas, que me impressionaram, após suas explicações foram o Apartamento Urca, na Bahia da Guanabara, Rio de Janeiro; uma Casa em Bragança Paulista e finalmente a Loja da Mistral no novo Shopping JK. Infelizmente, das três obras mencionadas acima, somente consegui fotos de uma: o apartamento do Rio, mas com estas vocês já conseguem ter um ideia do estilo de sua arquitetura.




Quem quiser pode ver mais no site dele: http://www.arthurcasas.com/pt/ Recomendo para qualquer aspirante a arquiteto como eu, hahah.

Abração





Friday, May 11, 2012

Aniversario Pão e Circo

Meu aniversario foi um dia bem aproveitado, e o próximo dia igualmente. O dia 9 de Maio, chamarei de Dia Pão e o dia 10 de Dia Circo, e conforme lhes conto o que me passou, entenderão as nomeações.

Para o almoço do Dia Pão, fui ao Outback do Shopping Higienópolis com alguns bons amigos da faculdade. Na maioria das vezes que fui la, comi ou o Charlie-grilled Ribeye ou as Ribs on the Barbie. Ambos excelentes pedidas (desda vez foram os Ribs). O acompanhamento que sugiro são as Garlic Mashed Potatos.  Creio que tudo no cardápio deve ser bom, mas se forem comer uma carne, honestamente sugiro firmemente que comam o Ribeye mencionado.


O jantar do meu Dia Pão, foi no Restaurante Skye, em cima do Hotel Unique. Jantei com uma vista espetacular de São Paulo, não pela altura da cobertura mas sim pelo vaco de prédios criado pela grade área arborizada. De entrada degustamos um sashimi de polvo com suco de limão siciliano e flor de sal. Para o prato principal um maravilhoso robalo com inhame e caviar. Finalmente de sobremesa, para minha surpresa, me trouxeram um prato com pequenas porções das melhores sobremesas do restaurante com uma vela.




O Dia Circo teve somente uma enfase, proporcionada pelo meu querido avo. Fui ver a peça Priscila a Rainha do Deserto. A historia conta de um trio de drag queens que fazem uma viagem de ônibus pelo deserto da Austrália para chegar ate um cassino onde estrearão um show. Um musical extremamente divertido e muito engraçado que com cada minuto se torna mais e mais absurdo. A seleção de musicas é composta somente por clássicos da era disco, que todos conhecemos e as fantasias extravagantes, para dizer pouco. Não esta nas minhas favoritas, mas dou meu "selo de aprovação"; podem ver que vão se divertir e sair com um sorriso na cara.



Sunday, May 6, 2012

Bragança Paulista

Que dia esse domingo. Eu esperava um dia legal, mas foi incrivelmente produtivo! O plano era um pequeno voo de treino com meu pai e depois uma visita a Bragança Paulista para reencontrar Piero Lissoni, mas aconteceu um pouco mais que isso...

Primeiramente fiz uma coisa que amo: tomar cafe da manha na padaria com meu pai bem cedo. Esta foi a parada logo antes de chegar em Jundiaí (aeroporto onde fica hospedado o monomotor). Primeiro voo que fiz na frente com meu pai e foi sensacional. Em certo ponto pude pilotar um pouco e sentir o avião.


A próxima parada foi em um condomínio chamada Quinta da Baronesa, em Bragança Paulista. Meio perdido no condomínio, conseguimos ver várias casas muito interessantes e outras nem tanto, haha. A que mais gostei de ver foi a projetada por Arthur Casas, muito bem concebida e um incrível encaixe para o local.


Depois de muita procura, e perguntando na portaria, chegamos no estande de vendas onde aconteceria o evento. Logo após chegou Lissoni e pudi conversar com ele sobre seu projeto. Consegui testar um pouco meu italiano que ainda esta engatinhando, mas felizmente deu tudo certo. Tão certo que recebi uma oferta de estagiar em seu escritório em Milão e espero conseguir ir, provavelmente trancando matricula ou fazendo intercambio.



Enfim, teve uma cereja no topo do bolo que foi completamente inesperada. Bebel Gilberto veio dar um show para quem estava la. Um pouco de Bossa Nova foi agradabilíssimo para o momento e deixou meu dia  melhor que bom, ótimo.


Até a próxima gente!
Abração






Friday, April 6, 2012

Palestra da Zaha Hadid

Como dito, la vai um resumo do que aprendi na palestra da Zaha Hadid...

No início da palestra, Zaha Hadid mostrou vários quadros que fez no começo de sua carreia. Seus quadros, apesar de abstratos, eram representação de urbanismo e arquitetura com diferentes perspectivas. O intuito disso era que o publico pudesse ver e entender de onde originou seu trabalho em arquitetura. Com isso em mente, seu próximo passo foi mostrar seus “masterplans” para cidades. Esses eram desenhos urbanos para lotes de edifícios e centros culturais e sócias de cidades em desenvolvimento. Um exemplo era o “masterplan” para a cidade de Singapura, e com este já é possível ver como ela tende a desenhar formas sinuosas e integradas.



Quadro

Masterplan de Singapura


É possível perceber que os desenhos dela, especialmente o “masterplan”, seguem uma conceito onde a sinuosidade fui com a topografia do terreno. Mais para a frente da palestra essas suspeitas foram confirmadas, e seus projetos de grandes edifícios são evoluções deste conceito. Zaha disse que esta ideia de criar uma arquitetura que segue a topografia do terreno não só integra os edifícios ao espaço natural, mas também aos outros edifícios que seguem a mesma mentalidade.

O primeiro projeto que Hadid mostrou foi de seu Centro Aquático em Londres, para as olimpíadas. A forma do estadio se assemelha a uma baleia, que tem formas sinuosas e é um animal aquático. A estrutura do teto, feita de treliças de aço, é coberta por vidro fume braco, que cria uma estelica leve e continua. Os vidros permitem que a luminosidade entre no centro aquático, mas de uma maneira que não incomode quem esta dentro. A transparência em cima da piscina olímpica é completa, deixando uma visibilidade livre do céu durante competições. A estrutura da construção, de concreto, se integra com o resta do edifício e da uma sensação de estabilidade.




Centro Aquático de Londres


Sua próxima ideia de usar vidro junto com suas formas topográficas, foi transmitida pelo projeto feito em Roma. O MAXXI, construído na margem do Rio Tiber, teve seu desenho inspirado nas curvas do próprio rio. O interior foi criado de maneira extremamente simples: tudo em branco e somente as escadarias pretas. Ao desenvolver a ideia de desenhar a forma de um edifício a partir do rio que o cerca, Zaha também mostrou o seu projeto do Museu do Transporte em Glasgow. Estes foram projetos que mostraram bem como Hadid conseguiu integrar bem sua arquitetura contemporânea em cidades mais antigas.



Maquete do Rome MAXII


Museu do Transporte em Glasgow

Após isto, Zaha Hadid comentou em seu projeto da Opera de Guangzhou. Sua inspiração para o interior foi uma ostra. A cor champanhe, tem o proposito de ser fino e remeter mais uma vez ao interior do animal. As luzes entrando por pequenos furos no teto se integram perfeitamente ao projeto. Também foi mostrado a Opera de Dubai, cuja volumetria foi inspirado em uma duna de areia, que é muito comum no local. A estruturas de aço, fibra de vidro e concreto, foram um dos fatores que ajudaram a possibilitar a estética destes edifícios. Com estes projetos, se vê que há uma grande influencia da natureza nos desenhos de Zaha; ambos da terra e da água.


Opera de Guangzhou

Maquete da Opera de Dubai

Chegando ao final de sua palestra, Hadid mostrou seu projeto para a Sede da BMW, quem tem um desenho bem contemporâneo. As faixas de luz e a volumetria remetem à arquitetura imaginaria do filme Tron: o Legado. Estranhamente, é possível considerar que o que Zaha tenta criar e o que filmes futuristas mostram como arquitetura não são tao longe um do outro. Portanto não duvido que o futuramente exista cada vez mais arquitetura com esse estilo sinuoso e contemporâneo.


Sede da BMW


 Cidade no filme Tron: o Legado


Espero de tenham gostado.

Abração





Thursday, April 5, 2012

Palestra do Shigeru Ban

Hoje lhes conto o que aprendi com a palestra de Shigeru Ban realizada na sexta dia 30/03 pelo Arq.Futuro no Rio de Janeiro. Acordei 5.30 da manha para chegar la, e tive sorte que a palestra atrasou porque peguei transito do aeroporto ate o Jardim Botânico, onde foi realizada a palestra. Bom, sem mais delongas, preparem-se que esse ta detalhado, mas vale a pena.

Na introdução de Shigeru Ban ao palco, uma citação foi dita: “Não é necessário um material forte para se ter uma estrutura forte”. Usando este ideal, Ban criou e cria várias estruturas a base de rolos de papel reciclável. A palestra cobriu os projetos em ordem cronológica e desta maneira foi possível entender como a mentalidade, e consequentemente a arquitetura de Ban, evoluiu.

No início, Ban discutiu a maneira como grandes construções, como estádios e parlamentos, são encomendados por governos para mostrar seu poder e imponência. Também foi dito que as piores consequências de desastres naturais são causadas pelos homens; um exemplo sendo construindo edifícios que acabam caindo e matando varias pessoas em um terremoto. Com isso em mente, Ban partiu para seu primeiro projeto: uma exibição para Alvar Alto, seu arquiteto favorito. Ao procurar um substituto para madeira, Ban percebeu q havia vários papeis espalhados por seu escritório e ao olhar para a maquina de fax, viu um rolo de papel. Neste momento resolveu tentar usar rolos de papel para criar estruturas eficientes e de baixo custo. Com esta mesma ideia projetou uma cadeira pré-fabricada para moradias de custo reduzido.


Exibição para Alvar Alto

Cadeira de Shigeru Ban

O próximo projetos que Shigeru mostrou foi uma casa em Long Island feita de madeira compensada. Seu proposito era ser uma casa esteticamente agradável e de baixo custo. Isto foi feito pelo usa da madeira compensada e pelo fato q as peças eram pré-fabricadas. Tendo em mente que peças pré-fabricadas são mais baratas, seu próximo projeto foi o Bianimale Nomadic Museum, que utilizou não só uma estrutura de rolos de papel de 10 metros de altura e 75 cm de diâmetro, mas também com paredes de antigos “containers” de navios. A ideia de usar “containers” foi concebida porque o projeto ficava em um pier em Nova York e já haviam vários la, tornando o projeto sustentável. Este museu foi tão bem concebido que após o termino da exibição, a construção foi modificada e levada para o pier de Santa Mônica, onde esta ate hoje. Isto já é uma boa prova da durabilidade das construções de papel de Ban.

Bianimale Nomadic Museum

Inspirado na famosa Farnsworth de Mies Van de Rohe, e combinando com a antiga técnica japonesa de separar cômodos com painéis de papel, Ban concebeu uma casa de “picture windows”. A ideia era criar uma casa moderna com completa visibilidade e ao construir esta casa em um local não urbano, a vista ficou inacreditável. Esta ideia de visibilidade junto à ideia de uma casa sem separação entre cômodos, fez com que Ban criasse persianas retrateis de vidro que foram usadas no seu projeto para o prédio da Swatch. Esta ideia permitiu que com um terreno com fachada pequena, varias lojas pudessem ter vitrines e não só a que ficaria no piso térreo.

Picture Windows House

Swatch Headquarters

O próximo ponto discutido foi como Shigeru usou madeira de maneira que fosse resistente a fogo. Ele criou uma estrutura de aço revestida por placas de madeira. Nesta maneira a medeira queimaria e tornaria resistente ao fogo, caso houvesse algum, e a estrutura ficaria de pé. Foi dito que 45 mm de espessura da madeira tem proteção de 1 hora ao fogo.

Ao olhar um chapéu chines, Ban teve a ideia de criar uma estrutura com um formato similar. Isto resultou no seu projeto do novo Centro Pompidou em Metz. As colunas que o mantem de pé foram inspiradas em “tees” de golfe.

Chapéu chines

Centre Pompidou em Metz

Posteriormente, Ban descreveu seus projetos que usaram rolos de papel como a Paper House, que é sua casa de veraneio, entre outras. Discutiu o Hanover Pavilion, que teve influencias de seus trabalhos anteriores, mas com a intenção de ser puramente temporário e que com o final da exposição, todo o material usado fosse rapidamente retirado e reciclado pra reutilização. Para manter o formato irregular da estrutura estável, o pavilhão foi construído com antenas que detectavam qualquer irregularidade na estrutura, permitindo que fosse rapidamente consertado. Para proteger da chuva, e possível fogo, uma camada de PVC foi fabricada em torno dos rolos de papel.

Sua palestra então progrediu para seus trabalhos mais recentes com casas temporárias para refugiados. Patrocinado pela ONU, Shigeru descartou as ideias anteriores de usar madeira e alumínio, e criou casas de papel reciclável. Desta maneira, suas casas eram sustentável e baratas. Um dos projetos foi tao simples que cada casa somente custava 50 dólares para ser construída. Nessa época Shigeru começou a usar a mão de obra local para criar estas casas de refugiados. Neste embalo, varias propostas surgiram onde Ban criou casas sustentáveis em vários países na Africa, um centro de concerto temporário em L'aquila, divisões de papel para vitimas de tsunami no Japão que habitavam um ginásio e havia falta de privacidade, etc.

Divisões de papel no ginásio 

Casas de 50 dólares

No final da palestra Ban respondeu perguntas da plateia. Uma em particular foi muito interessante. Ao receber a pergunta de futuros planos para casas sustentáveis no Brasil, Shigeru disse que ficaria muito honrado em receber qualquer oferta de ajudar o Brasil com habitação. Momentos após a palestra, a ministra da cultura ligou para Ban e o convidou a usar madeira apreendida na Amazônia para criar uma escola e moradias para os moradores do local. Ban disse que aceitou a proposta. E com isso, esperamos que essa iniciativa inspire varias outras para a evolução social de nosso pais.

Próximo post: Palestra da Zaha Hadid

Abraço do Sammy



Tuesday, March 27, 2012

MuBE

Recentemente tive a oportunidade de visitar o MuBE (Museu Brasileiro de Esculturas), junto a colegas e amigos para observar duas exposições e também a bela arquitetura do edifício. Em horário de aula, e com ônibus fretado pelo Mackenzie, passamos a manha de uma quarta feira na Avenida Europa. Tenho que admitir que mesmo ja conhecendo a construção, adoro revisitar esse lugar.

A primeira exposição que observamos foi Insustentável Leveza, da artista plastica e arquiteta Anna Paola Protasio. O que entendi foi que a artista quis usar objetos do dia a dia, como cones de rua e escadas, para criar formas incomuns e abstratas. Não só isso, mas também pode se dizer que cada obra tinha o objetivo de provocar diferentes emoções nos observadores. Um bom exemplo era uma obra que agrupava cones de rua em forma de esfera, com as pontas para fora. Ao ver esta escultura, senti um certo desconforto e uma sensação de explosão.


A segunda exposição visitada foi São Paulo Mon Amour; uma interessante perspectiva da cidade de São Paulo. Realizada por um grupo de artistas, se vê desde maquetes de edifícios importantes da cidade até paredes grafitadas e fotos da cidade. O objetivo principal desta exposição, pelo que entendi, era trazer uma visão de metade brasileira, metade francesa, da cidade que vivemos. Pessoalmente, preferi a primeira exposição, mas digo que uma vez no museu, pode-se ver ambas caso tenha tempo sobrando.



Finalmente vamos ao que realmente interessa: a Arquitetura do MuBE. Desenhado pelo ganhador do Pritzker, Paulo Mendes da Rocha, o museu que vários acreditam ser público, é de fato privado. Fundado com o proposito de motivar a cultura na cidade, o museu segue com suas portas abertas até hoje; e o custo para visitar é zero. A estrutura, feita a base de concreto aparente, com um vão de 60 metros cria uma incrível volumetria para o terreno. Jardins de Burle Marx adicionam ao charme da obra, que ocupa 7.000 metros no Jardim Europa. O anfiteatro, apesar de pequeno, tem uma ótima acústica pelo seu formato e pelo espelho de água que fica logo acima, criando um vaco sonoro. O grande prisma retangular que cria o enorme vão é de fato oco, e serve como armazém para as barracas da feira que acontece todos domingos na praça do museu.
Sugiro pelo menos uma visita a todos que se interessam por arquitetura.



Um grande abraço do Sammy


Wednesday, March 14, 2012

Novos Velhos

Ultimamente tenho visto visto 3 espetáculos que me deixaram maravilhado. No domingo tive a oportunidade de ver a pré-estreia de uma peça e desde o começo da semana vi 2 filmes que participaram dos Oscars de 2012. Nem acredito que consegui presenciar tanta qualidade de entretenimento em meia semana. E como se não fosse suficiente tive uma excelente ideia para meu projeto de arquitetura do segundo semestre. Enfim, aqui vai...

Primeiramente a peça que vi foi "O Violinista no Telhado", no Teatro Alfa. Protagonizada por José Mayer, esse incrível espetáculo, é uma adaptação de uma antiga historia judaica, retratando muito bem uma época onde o povo judeu sofreu perseguição da nação russa. Mas diferente do que muitos podem estar pensando, a peça não é triste; bom... é uma mistura entre grandes felicidades e tragedias, mas o mais relevante da peça é como ela consegue demonstrar bem o que significa fazer parte de uma comunidade judaica. É incrível quão bem esta produzida e atuada, ainda mais considerando que grande parte dos atores não são judeus. Para quem esta em dúvida, sugiro o filme de 1971, estrelando Topol, mas cuidado porque é muito provável que queriam comprar ingressos assim que os letreiros começarem a passar... hahaha.



Mesmo após essa maravilhosa peça, ainda fui pego de surpresa ao ver The Artist e The Help. Ambos filmes concorreram em várias categorias nos Oscars, e prêmios foram ganhos. O Artista levou 5 premios com: melhor filme, melhor direção, melhor ator (Jean Dujardin), melhor figurino e melhor trilha sonora. Já por outro lado, The Help ganhou melhor atriz coadjuvante (Octavia Spencer). Para quem gosta de filmes antigos, O Artista retrata perfeitamente uma época onde o cinema mudo reinava, e para quem gosta de uma historia comovente, The Help sem sobra de duvida será uma filme que emocionara ate os de coração congelado.  


Para finalizar queria comentar em um fato muito peculiar que descobri ao ver a peça. Ouvindo o ator que fez o papel de Chefe de Policia, percebi que é o mesmo que dubla a voz do infame Peter Griffin no seriado Family Guy. Ao pesquisar vi que seu nome é Luis Carlos de Moraes e que ele já dublou vários filmes para nossa querida linguá. Digo que foi a cereja no topo do bolo para mim no domingo, hahaha.

Um grande Beijo
Sammy Bork


Thursday, March 8, 2012

Citterio

Oi gente,

Faz um tempinho que não nos falamos né? Bom, para matar a saudades vou contar umas coisas que fiz recentemente...

Em primeiro lugar, quero falar de um filme que estava morrendo de vontade de ver: Hugo. Dirigido por Scorsese, este longa é uma maravilhosa dedicatória ao cinema. Revisitando uma época onde o cinema estava começando, senti um nostalgia incrível de eventos que qualquer aficionado amaria ter vivido. Para os que gostam de filmes sci-fi e conhecem suas origens, o proveito será ainda maior. Recomendo para todos, sem restrições. E apesar do 3D ser bom, não acho necessário para pegar a essência do filme.



O próximo evento que gostaria de compartilhar com vocês, foi uma visita ao Transamérica Expocenter, onde pude ver uma ótima palestra do renomado Antonio Citterio. Este grande designer e arquiteto, falou sobre seus desenhos para B&B Itália, Kartell, seus hotéis Bvlgari, e vários outros. Um belo conselho foi: para os designers que querem fazer um desenho "timeless", nao use muitos matérias juntos e mantenha o desenho simples. A exposição em si também é bem legal; inúmeros matérias de revestimento de parede e objetos de banheiro. Mas o melhor foi a companhia que me manteve entretido e rindo o tempo todo.

 Hotel Bvlgari em Bali
Sofá Cestone de Citterio 


Gostaria de finalizar com um desenho/croqui que fiz a partir de uma foto do Palácio das Industrias no Parque  Dom Pedro. Com o dever de planejamento urbano, acho que consegui fazer um desenho interessante. Me digam o que vocês acham...



Tuesday, February 21, 2012

Comida Peruana

Hello!

Passar o carnaval em Punta me deu oportunidade de comer incrivelmente bem novamente (sim, eu só penso em comida, haha).

Gostaria de focar o post de hoje em restaurantes de comida peruana. Para quem não conhece, comida peruana se baseia muito em peixes e frutos do mar, com temperos que normalmente usam suco de limão e vários tipos de grãos Alguns pratos típicos são os Ceviches e o arroz Taco-taco. Aqui em Punta, já havia comido em um restaurante peruano excelente chamado Sipan. Originalmente de Buenos Aires, este restaurante foi trazido a Manantiales para alta temporada (final do ano), e foi um grande sucesso. Desta vez fui em um novo chamado Nuna, localizado relativamente perto da Barra. Apesar de ter comido bem, minha experiencia passada no Sipan criou uma expectativa alta desta comida, e com um preço bem elevado, recomendo somente o Sipan. Não conheço o suficiente para afirmar que em todo lugar comida peruana é cara, mas aqui em Punta, ambos restaurantes foram bem caros.




O outro lugar que tive oportunidade de provar comida peruana foi em São Francisco, Califórnia Ao visitar a cidade, jantei em um lugar chamado Limon. Foi uma ótima experiencia e recomendo para quem estiver ou passar lá. Infelizmente, nunca conheci um bom restaurante peruano em São Paulo, mas ouvi dizer de um chamado La Mar. Digo que comida peruana não é para qualquer um, sendo um estilo bem peculiar, mas vale a pena experimentar com toda certeza.


Ficamos por aqui hoje,

Abração do Sammy


Saturday, February 18, 2012

Brasil Open

Oi gente,


Gostaria de comentar sobre uma boa experiencia que tive ontem. Fui ao ginásio do Ibirapuera para ver o Brasil Open, campeonato oficial da ATP que antigamente acontecia na Bahia. Foi montado uma bela quadra de saibro para que alguns grandes jogadores pudessem competir para o entretenimento do público paulistano. Vi dois jogos: uma dupla, da equipe brasileira de Ricardo Melo e Souza (Feijão), contra uma equipe italiana. Neste jogo, que a equipe italiana venceu, o melhor jogador foi um dos italianos, chamado Braccialli. Um incrível voleador, com aparentemente bastante experiencia. O segundo jogo foi de David Nalbadian, argentino recentemente terceiro do mundo, contra um italiano. Este jogo foi incrível, e mais uma vez resultou em uma vitória italiana. Somente digo que os dois italianos sentados duas fileiras atrás de mim não paravam de sorrir.



Em minha opinião, qualquer jogador de tênis beneficia muito em ver um jogo de profissionais. Em primeiro lugar porque os jogadores aplicam a técnica idealizada, mas mais importante, ao prestar atenção, os erros cometidos são os mesmos que amadores cometem. A única diferença é que a bola eh muito mais rápida e a freqüência de erros cometidos é bem menor. Prestando muita atenção, é possível aprender grandes quantidades por um só jogo. Este que vi por exemplo, foi uma boa oportunidade para aprender a manter a concentração em quadra e ter um jogo constante, que foi o erro de Nalbadian, resultando na vitória do seu oponente.
Vale a pena dizer também que o ginásio do Ibirapuera é incrível, de ponta de vista estrutural. Tendo aulas de estabilidade das construções, me deu a oportunidade de contemplar levemente a magnitude da construção e seus inúmeros apoios. Sugiro que quem nunca foi visite, especialmente em um campeonato de seu esporte favorito.



Finalizo este post dizendo que acabei de chegar em Punta del Este para o carnaval, então preparem-se para vários posts esta semana, principalmente de bons restaurantes por aqui, hahaha.


Abração do Sammy



Wednesday, February 15, 2012

Jogos para arquitetos

Oi gente,

Aviso com antecedência que o post de hoje interessará mais meus colegas arquitetos e pessoas que curtem o tema. Isso não quer dizer que quem não se encaixa nesse grupo não gostara desse post, portanto sugiro que leiam da mesma maneira. Gostaria de falar sobre os jogos que me influenciaram a gostar deste mundo de arquitetura, então preparem-se para algumas sugestões, hahah.

Começarei pelo jogo que mais me direcionou neste caminho; uma jogo simples que tenho desde meus primeiros dias. Para quem já estava pensando, o jogo é LEGO. Tenho que admitir que ate hoje consigo me divertir absurdos com estes simples pedaços de plastico. Deixem suas mentes viajarem e criem o que quiser, porque com LEGO existem poucas limitações. A grande maioria das pessoas que fazem arquitetura não conseguiram escapar disto quando crianças e sugiro que tentem jogar mais uma vez. Vocês se surpreenderão o quão longe pode-se ir com isso.



O segundo jogo que muitos de vocês também devem ter jogado é a famosa serie The Sims. Eu comecei pelo primeiro de todos. Nunca esquecerei a dificuldade de manter o meu personagem vivo, jogando no computador em baixo da escadaria da casa de Campos do Jordão de um bom amigo. Com muitas expansões ainda me diverti em grandes quantidades com este jogo pela minha infância. É bem possível que vários de vocês só tenham jogado o Sims 2 ou ate o 3, mas creio que o jogo tenha tido o mesmo impacto que teve em mim. Se pararam de jogar, voltem pois é incrivelmente divertido; principalmente pegar uma quantia ridícula de dinheiro usando cheats e criam a casa mais sensacional que possam imaginar. Para quem gostou de Sims, sugiro uma olhado no SimCity, que ensina muito de urbanismo.





Também é bom mencionar duas series que apesar de ter um certo foco em combate e guerra, eu jogava mais pelo visual e evolução das civilizações. O primeiro, que conheço faz muitos anos é a series Age of Empires. Como Sims, também comecei jogando do primeiro jogo no computador velho do meu pai, mas com o tempo joguei as versões mais novas. O outro jogo que conheci mais recentemente foi a serie Civilization. Este comecei pelo Civilization Revolution de PS3, que um amigo me mostrou. Posteriormente descobri que haviam varias versões anteriores e uma mais recente para computador Civ 5. Ainda sim sou mais apto a jogar o de PS3. Admiro muito os programadores que pensaram e construiriam estes jogos.





Alguns outros jogos que tomaram muito do meu tempo pela mesma razão foi Anno 1404, de computador, Spore, e no momento estou baixando um chamado CivCity Rome, com altas expectativas de contemplação pelos desenhos e evoluções de arquitetura.







Finalmente gostaria de mencionar alguns jogos que joguei sem o foco principal de arquitetura, mas fui agradavelmente influenciado da mesma maneira. Eles me mostrar, em plano de fundo, mundos incríveis. Estes foram: Assassin's Creed, God of War, Final Fantasy (especialmente o X) e Skyrim.

Espero que tenham gostado...
Abração do Sammy